sexta-feira, 4 de setembro de 2015

RECONQUISTA, OU INVASÕES ALARGADAS?

"ISLAMIZAÇÃO: "EI" tem planos para INVADIR a EUROPA, através da LÍBIA".

Esta era uma notícia que aparecia em destaque na Imprensa, no início de 2015.

Agora, hoje, em 04 de setembro de 2015, eu, que não sou historiador nem cronista, pergunto: RECONQUISTA OU INVASÕES ALARGADAS?

Os cronistas que se arvoram em protetores de migrantes e apelidam de Xenófobos os sensatos que, friamente, analisam e criticam o oportunismo e a bandalheira em que tudo isto se transformou, decerto nunca terão passado por situações de segregação e racismo. 


Há muitos, muitos séculos, os povos árabes que, através de sangrentas  e duradouras guerras, tinham ocupado uma grande parte da Península Ibérica, foram sendo, paulatinamente, empurrados para além do Mediterrâneo. Porém, desde então, e através dos tempos, nunca se conformaram com tal desfecho. Como são povos de fé, tanto porfiaram que conseguiram: o mito transformou-se em realidade.


Curiosamente, hoje, o Mundo constata que aqueles planos sairam semifurados, isto é, não foi necessário limitar e concentrar os seu operacionais em tão estreita e afunilada faixa, arriscando em demasia o seu almejado sucesso. As barreiras de entrada na Europa, que antes obstavam a que, através delas, fosse possível engrossar o fluxo de árabes (muçulmanos ou não), tinham sido todas derrubadas, escancaradas. E, para gáudio muçulmano, sem terem passado pela necessidade de disparar um único tiro, ou estilhaçar e martirizar um único homem-bomba. Foram menos 72 virgens que se pouparam. Com isso, eis a Europa! Ela aí está! E já a usam como deles...


Desta vez, porém, não se limitaram a assentar arraiais e recuperar as vastas áreas que, outrora, foram sua pertença, depois de as terem roubado a outros. Não. Eles foram, e continuam a ir (aos milhões) cada vez mais longe. Essa é a estratégia, para preparar terreno. Essa é a realidade. Todavia, não foram tão longe quanto o Globo Terreste permite, porque, para além da "bela Europa", e não tendo que recorrer a grandes travessias marítimas, até tinham a Rússia e China, etc. mas para aí eles não vão. Vá lá saber-se porquê! 


A estratégia parece-lhes boa, e como até tem gente, organizações, autarquias e, até, Governos (pasme-se) que lhes estendem a passadeira, vai de aproveitar.


Tudo isto já seria anormal se os factos tivessem ocorrido numa outra época: no tempo das vacas gordas, mas em plena era de penúria social, acho anormalíssimo. Mas, falando do nosso caso em concreto, já há por aí quem ande a formar Comissões de Apoio e Integração dos chamados migrante INVASORES na "Súcia Tuga". Ora como os Comissários, à boa maneira lusa, têm que ter comissão (€) mesmo antes de saberem quanto é que vai "tocar" a cada secção, já haverá por aí muitos deles a engendrar planos secretos, ou mesmo a gastar por conta. O pior é se a "massa" não lhes chega às mãos!

E pergunto eu: - Por que não regressam ao país aqueles milhares de emigrantes portugueses, que, em situação precária, estão a passar por sérias dificuldades no estrangeiro? Não pretenderão eles vir para junto das suas famílias? Ah, é verdade! É que algumas dessas famílias já perderam a casa, por falta de pagamento ao Banco, por isso não os podem alojar. E, atendendo a que muitas delas já sobrevivem à custa da "Sopa do Barroso"... nem uma sopita se arranja. 
Mas, como sou teimoso, volto a insistir! Venham para cá, meus caros compatriotas, especialmente aqueles que conhecem pessoas importantes lá na terra! Pode ser que, com uma cunha de algum titular de uma dessas Comissões, consigam beneficiar de um "buraquito" onde enfiar os pés e uma ponta de manta para se cobrirem no Inverno. Sim, porque não? Se aos sírios e afins, dão apartamentos de médio luxo em PENELA (eu vi-os na TVI), novinhos em folha e equipados a rigor, porque não aos Tugas em desespero? Estes têm peçonha, é? Pelo menos, vocês, têm algumas vantagens e, por isso, não trazem tantos encargos às Comissões. Comem carne de porco e tudo o mais que vos puserem à frente; bebem vinho, mas só para afogar as mágoas; ver ou não crucifixos por aí, espanhados, tanto se lhes dá; não precisam de rezar 5 vezes ao dia, virados a Meca, por isso não precisam de tapete, mapa, bússola ou GPS para tal; não precisam de gastar água no lava-pés, etc.
E se alguns de vocês (sei que serão muitos) já cá descontaram para a S.S., creio que terão uma palavra a dizer.
Por isso, urge perguntar a cada fundamentalista do Puritanismo Tuga: - Quantos Refugiados aceita na sua própria casa? Em Penela, por exemplo, oferecem T3 novos a Mohameds estrangeiros; não se devolve 5% do IRS aos Portugueses que descontam, nem baixam IMI. Que ajuda deste tipo, deram aos casais, com ou sem filhos, que ficaram no desemprego, alguns já de longa duração, sem receberem um chavo? Quando as pessoas com deficiências sâo marginalizadas e discriminadas pelo próprio povo e Estado; ajudas para "inglês ver" para parecer bonito lá fora, quando os problemas sociais internos continuam sem solução. Em que ficamos, afinal?
Se são crentes, meus amigo, rezem por melhores dias e melhor gente que nos governe.
    
Estes GRÁFICOS e MAPAS, estão completamente DESATUALIZADOS. O que se previa para 2030, já hoje está LARGAMENTE SUPERADO. Desde 2010, até janeiro passado, o número de muçulmanos na Europa, disparou para o DOBRO. Mas, presentemente, com esta onda nociva, é possível que o número de intrusos já tenha quintuplicado.











                                                                                          




 





terça-feira, 19 de maio de 2015

O ADVOGADO e o GNR...

O Advogado, já depois do curativo
A Lei? Qual Lei?
Um advogado conduzia distraído quando, num sinal de STOP, passa sem parar, em frente a uma viatura da GNR.

GNR:
 - Ora muito boa tarde. Documentos e carta de condução, fáchavor...
Advogado: - Mas por quê, Sr. Guarda?
GNR: - Não parou no sinal de STOP, ali atrás.
Advogado: - Eu abrandei, e como não vinha ninguém...
GNR: - Exactamente... Documentos e carta de condução, fáchavor...
Advogado: - Você sabe qual é a diferença jurídica entre abrandar e parar?
GNR: - A diferença é que a lei diz que num sinal de STOP, deve-se parar completamente. Documentos e carta de condução, fáchavor...
Advogado: - Ou não, Sr. Guarda. Eu sou advogado e sei das suas limitações na interpretação de texto de lei. Proponho-lhe o seguinte: Se você conseguir explicar-me a diferença legal entre abrandar e parar, eu mostro-lhe os documentos e você pode multar-me. Senão, vou-me embora sem multa.
GNR: - Afirmativo, concordo... Pode fazer o favor de sair da viatura, Sr. Advogado?

O advogado desce e então a patrulha da GNR saca dos cacetetes, e aquilo é porrada que até ferve, para cima do Advogado. Socos pra tudo quanto é lado, lambadas, biqueiradas nos dentes...
O advogado grita por socorro, e implora para pararem.

E o GNR pergunta: - Quer que eu pare ou que abrande?!...

Advogado: - PARE!... PARE!... PARE!...
GNR: - Afirmativo, Documentos e carta de condução, fáchavor...

Eu que eu já estou farto de aparar "truques" de Advogados, sabe?...

Moral da história: Parar e Abrandar, não é a mesma coisa. E o Advogado que o diga!...

quarta-feira, 13 de maio de 2015

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A FÁTIMA e a (فاطمة) FATIMAH

Esta é a فاطمة  (FATIMAH)

Fatimah (فاطمة) e Fátima. 

Esta é uma insofismável verdade, já com muitos séculos. A palavra acentuada com o agudo, do foro toponómico, nem tanto, mas a simples, a original Fatimah (فاطمة), já vem de longa data. E nada me diz que esta tenha sido a primeira... Em Portugal há uma Fátima, com acento agudo, localidade que, pessoalmente, ou não, toda a gente conhece. Também no Brasil, que eu saiba, existem quatro povoações com essa denominação. Agora, meninas e senhoras a quem foi dado esse nome próprio - umas mais mediáticas que outras - temos muitas. Por cá e, também,  por lá. Se não vejamos: 
Em árabe, temos a original (?) فاطمة (Fatimah), filha mais nova de Maomé. Terá nascido em Meca, no início do século VII da nossa era. E, mesmo nos nossos dias, muitas mulheres árabes se assinam por فاطمة (Fatimah). Em Marrocos, onde estive de 1976 a 1978, deu para ver que havia por lá muitas meninas e senhoras com este nome. Por cá, idem. A começar pelas duas Fátima Lopes, até à "consagrada Fati", há a garantia de que o nome é para continuar. E na nossa vizinha Espanha, também por lá há lá muitas Fátimas. Mas, agora, perguntar-me-ão: 
-"Toda esta lengalenga vem a  propósito de quê?" E eu conto.
Raro é o dia em que eu, vindo da caminhada matinal, não paro na frutaria do Sr. Gaspar, a fim de me abastecer com umas frutitas que ajudem a compensar o esforço dispendido no circuito do Parque da Cidade. Este Gaspar é um tipo sisudo, macambúzio, casmurro e somítico, do tipo "unhas de fome", que, só de se olhar para a sua cara, dá vontade de dar meia volta e sair porta fora, sem nada comprar. Se fosse no Cartaxo, chamar-lhe-iam "rebola caixotes"; eu, aqui no Porto, chamo-o de "rebola maçãs". Mas, como em termos de frutas e hortículas, tem sempre boa mercadoria, faço o sacrifício de lá voltar a cada dia, quanto mais não seja para ouvir certas conversas, piadas e impropérios, proferidos pelas clientes, senhoras de bom aspeto, e não só, já não era tempo perdido. Mas, retomando o fio à meada, vou contar uma cena que por lá presenciei há dois dias e, como não podia deixar de ser, metediço como sou, também nela me envolvi.
E, mais palavra menos palavra, ouvi  isto:
"Se fosse eu a mandar, a RTP 2 não transmitia nem mais um capítulo dessa ridícula série com o título "PRÍNCIPE!" - e sem se deter - "Como se não bastasse a propaganda que fazem aos jihadistas, ainda põem lá uma gaja marroquina com o nome de Fatima. Ainda se ela fosse portuguesa, ou mesmo espanhola, ou fizesse papel disso, tudo bem, agora marroquina?!... Isto, é uma ofensa para a nossa religião e para a nossa Fátima!"
Como todos/as ouviram o mesmo que eu, mas ninguém lhe deu "troco", nem sequer o Gaspar, vi-me na contingência de o fazer eu próprio, por minha conta e risco (*). Então, perguntei-lhe: 
-" A senhora, o que é que acha se eu lhe disser que esse nome, embora adotado em várias latitudes, não é originário de Portugal?" 
- e responde ela:
- "O quê! Fátima não é nome português? Essa agora tem que ver!... 
- e disse-lhe eu: 
- "Pois tem que ver! A senhora é que tem que ver os escritos que documentam essa realidade! Leia! Leia, minha senhora, porque isso, só lhe faz bem! Porque esse nome é de origem árabe."
Bem! Assim que acabei o discurso, estava à espera de um contragolpe (como diria o J.J), com um chorrilho de asneiras... mas não. A senhora olhou em redor, como que a retemperar o fôlego e as energias, e disse:
-"Pois fique o senhor sabendo, que eu tenho em casa uma boa enciclopédia e uma grande biblioteca (esta gente exagera). Assim que lá chegar, já vou tirar isso a limpo!" - ao que eu, em jeito de remate de conversa, finalizei:
- "Acho muito bem que o faça, para se tirar de dúvidas! Depois, se nos cruzarmos por aqui, diga-me a que conclusão chegou!"
E acabou por aqui o proveitoso diálogo.
Ainda bem que eu também tenho visto essa série, senão, era capaz de ter que ficar calado, deixando a senhora argumentar à sua vontade, revelando a mágoa e a revolta que lhe iam na alma, pela afronta da menina bonita, que desempenha o papel de Fátima, ou Fatimah.


(*) Por minha conta e risco, porque, como é hábito aqui pela zona, o mais natural era ter que ouvir um chorrilho de asneiras. Mas, vá lá, escapei. 

domingo, 22 de fevereiro de 2015

"LAMBEBOTICES"

A imprensa alemã diz que Maria Luís Albuquerque pediu à Alemanha que tivesse uma atitude mais dura para com a Grécia, durante o Eurogrupo.

O jornal alemão Die Welt diz que a ministra portuguesa das Finanças pediu pessoalmente ao homólogo alemão Schauble para se manter firme durante as negociações com Yanis Varoufakis.

De acordo com o jornal, o final do Eurogrupo ficou marcado não pela discussão sobre o acordo com a Grécia, mas pelos pedidos de Portugal e Espanha para se endurecerem as negociações.

O diário sublinha, no entanto, que este apelo ibérico não se refletiu depois na declaração conjunta final feita pelos ministros da zona euro.

Pudera e ainda bem! Gente sensata, não ia agora perfilhar tais ideias absurdas e despropositadas, só para agradar à Srª Angela Merkel. Basta de tanta "lambebotice"! 

sábado, 21 de fevereiro de 2015

LUSÍADAS - Séc. XXI - D.C.

Deliciem-se com o poema deste novo Camões, do "Luís vais sem tostões!"... 
de que eu  não sou autor... 



  
 "Canalhíadas" 
             I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

                     II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

                    III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta..

                     IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!


     de:
 Luís Vais Sem Tostões

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O CARNAVAL dos OUTROS!


O Sol, quando nasce é para todos, mas o CARNAVAL, em VALE da PINTA, nem por isso. Para mim, pelo menos.
O ANTÓNIO BICHANINHA tinha acabado de dar o mote, proporcionando uma barrigada de riso a quem presenciou a cena. Deambulava ele, rua abaixo, rua acima, armado de óculos escuros, boina à espanhola na tola, vara na mão e "vara" no chão, isto é, munido de uma vara de marmeleiro, com o bornal da ração a tiracolo, apascentava uma "vara de porcos". Os porcos éramos nós, os putos, e a ração, em vez de milho, era composta por rebuçados, que o Bichaninha nos atirava, de cada vez que gritava ruuuuttt... e batia com a chibata no solo. Tinha uma vasta pera negra, queixo abaixo, e explanava, com prazer, a douta sabedoria de quem domina a arte de domesticar e conduzir bácoros, mesmo os de duas patas.
Quando, pela enésima vez, a "vara" passava junto à Taberna do Júlio Parente, foi o "porqueiro" interpelado por um forasteiro, um tipo da Maçussa, deste modo: 
- Ó chefe! Você não leva a mal que eu faça um comentário, pois não?!
- e responde o Bichaninha -
- Essa agora!... Ó Mestre, agora é Carnaval, por isso não levo a mal!...
- e disse o forasteiro: -
- Ó chefe, você com essa PERA, parece mesmo um BODE!
- e responde o Bichaninha -
- Olhe, e a você, para ser um BODE, só lhe falta a PERA!...

O "provocador" ficou ruborizado, mas, já que era Carnaval, não se desmanchou.
Mercê disso, talvez animados pela piada, eu mais o António Manuel e o Duque, a fim de não perder o balanço, fomos, cada qual a sua casa, e vai de envergar roupa alheia, o mais disforme possível, para que não fôssemos reconhecidos. Já Trapalhões, juntámo-nos e vai de iniciar aquilo que devia ser a volta à terra. Ao passarmos junto da casa da Ema, fomos confrontados com uma dezena de raparigas. Lembro-me de algumas, como a Ema, a Luísa Neves, a Maria Beatriz e alguns adultos, como a Elvira do Forno e as suas gentes, cada qual vaticinando quem era quem.
- Aquele é o Duque! - dizia uma.
- Aquele é o António Manuel! - dizia outra.
- E aquele, de careta encarnada, quem será?
E, durante uns cinco minutos, não havia por ali ninguém que conseguisse descobrir quem era o incógnito. Até que  uma voz de comando, vinda dos lados da minha casa, me sentenciou:
- Ó Zé, eu vou sair, e a menina está a dormir! Agora, não vás acordá-la, senão levas!
Risada geral e, em coro, todos gritaram:
- É o Zé Luís! É o Zé Luís!
Pois era eu! Ao sentir-me descoberto, de modo tão inglório e humilhante, dei um safanão à caraça, rasgando-a em duas, despi-me ali mesmo, à frente daquela gente toda, espezinhei as vestes e berrei que nem um desalmado, batendo os pés no chão, a fim de descarregar a ira que me ia na alma. À noite, paguei as "favas", pela má educação. Mas a culpa foi minha? Ainda hoje, acho que não. Mas foi remédio santo: desde então, nunca mais me mascarei pelo Carnaval.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

QUEM PARTE, PAGA!

VALE da PINTA, ALEMANHA, a GRÉCIA e a Manteigueira.

 A propósito da notícia, não me esqueço nunca de certas cenas ocorridas - e por mim presenciadas - em tabernas de Vale da Pinta, nos meus tempos de miudo.

 Uma vez, o Carraça partiu um copo, e o dono da taberna, o Júlio, disse-lhe: "Quem parte, paga!" E o Carraça, mesmo no limiar do teso, pagou.

 De uma outra vez, na taberna do Zé da Leonor, o Prestes partiu um copo, tendo o dono da tasca, dito: "Quem parte paga!" Mas o Prestes, ao contrário do Carraça, não quis pagar. Como solução, o Zé saiu de trás do balcão e espetou-lhe duas chapadas na cara. A dívida tinha ficado saldada.

 De uma vez, ainda, a Bernardina do Tobias ia conduzindo a sua carroça, quando eu me pendurei no taipal posterior da mesma. A senhora, porque achava que eu estava a prevaricar, saca de um saco de pano e, sem o largar, fez menção de me atingir na cabeça. Por isto ou por aquilo, ela falhou o alvo e o saco foi esbarrar no duro taipal da carroça. Tudo isto seria normal, não fora o som agudo de um tilintar saído do interior do saco, de onde a senhora Bernardina metera uma manteigueira de vidro. Os estilhaços provocaram-me riso, mas à dona dos cacos nem por isso. Tanto assim, que se dirigiu à minha mãe exigindo o pagamento daquilo que, antes, fora uma linda manteigueira, de côr azulada. E disse: "Ó Mónica, quem parte paga! O teu Zé partiu-me a manteigueira e tu vais ter de a pagar!" Resposta da Mónica: "Isso é era bom! Quem a partiu foi você! E teve sorte em não ter atingido o meu Zé, senão, à semelhança dessa peça, também você levava a cara partida!" E lá foi a senhora Bernardina, praguejando raios e coriscos, conduzindo a sua carroça, na qual não permitia penduranços de rapazolas malcriados, nem que, para tal, tivesse que sacrificar uma peça de arte da sua coleção de vidro.

 Moral da história: a Alemanha PARTIU, a Alemanha vai ter que PAGAR! Por isso, coloco-me ao lado da Grécia, quando esta exige ser ressarcida pela destruição de que foi alvo por banda da Alemanha, mas já não concordo com o argumento de que a potência germânica tenha que, também, ser indemnizada pelos obuses que, algumas vezes, falharam os alvos gregos.

Grécia vai exigir à Alemanha indemnizações da II Guerra Mundial

O braço de ferro entre o primeiro-ministro grego e a Europa continua. Agora Alexis Tsipras revelou que pretende reclamar à Alemanha cerca de 162 mil milhões de euros referentes a indemnizações da Segunda Guerra Mundial.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Os OSCARES da Academia do Secundário

As nomeações atribuidas no norte mostram que, por cá, foi um autêntico regabofe e fartar "cabulagem", na inflação dos resultados atribuidos às provas efetuadas, que brada aos céus. No Porto, cidade Invicta, onde tanto se defende a lealdade, a franqueza, em suma, a honestidade, foi, desde 2001, um "ver se te avias" de notas atribuidas a esmo, como se o mundo acabasse no dia seguinte. A investigação ora finda, atribui distintas nomeações como se de Óscares se tratasse. Desde os Colégios Ribadouro e Ellen Key, com 13 nomeações cada; ao Luso-Francês com 10; Nossa Senhora do Rosário com 8; Colégio Horizonte, com 7, etc, era um nunca mais acabar de sucesso atrás de sucesso. Era uma bela tática, porque, assim, já tinham a garantia de carteira preenchida, pelo menos para alunos candidatos a partir do 10º ano, que é o ponto de partida preliminar para a entrada na Faculdade. Por isso, não admira que a afluência a estes estabelecimentos de ensino, tenham tido grande incremento. No entanto, para melhor análise, consulte-se as páginas 2, 4 e 5 do "Jornal de Notícias" de hoje, sábado, 24 de janeiro. Consta-me que os gráficos que espelham as mordomias, também vêm no jornal "Público" de hoje.