domingo, 23 de novembro de 2014

NOMES, APELIDOS e outras MERDAS











HOJE às 08:30
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Meio milhar de portugueses já mudou de nome este ano

Até setembro deste ano tinham sido decididos 536 processos de alteração de nome, ou apelido, segundo números oficiais disponibilizados à Agência Lusa pelo Instituto dos Registos e Notariado, do Ministério da Justiça.

Os números não diferem muito dos registados em anos anteriores: em 2015 mudaram o nome 661 pessoas, em 2016 foram 881 e em 2017 chegou-se aos 856 casos. A 200 € por mudança... vejam só!
Diário Digital / Lusa

E eu, o Blogger Zecazékarias, que penso disto?
Perante tais indecorosos e pornográficos comportamentos das Quadrilhas que nos AFRONTAM, ROUBAM e ESMAGAM (o corpo e a alma), e cuja multiplicidade, mais que bolas de neve, produz uma selva de venenosos cogumelos que florescem a um ritmo alucinante, melhor remédio não haverá do que mudar de nome. Sim, mas só para os TUGAS HONESTOS que, de tão poucos, depressa se processa o ato. Nem é necessário apelar a cunhas e subornos que visem a antecipação temporal nos Registos Civis... Mudar de nome, de apelido e, porque não, o nome do próprio país? Já que se entra numa de mudanças, é de aproveitar a maré, mudando tudo. 
Vontade de mudar, sempre houve. Já em 1975, um radialista do Rádio Clube Português, de nome Carlos Lacerda, pretendeu mudar de nome. E porquê? É que, à época, um seu homónimo brasileiro, Governador do Estado de Guanabara, era tido como um ultra-fascista e isso não se coadunava com os ideais do nosso locutor. Assim, cambiando a identidade, libertar-se-ia da sombra do sinistro brasileiro, também ele Carlos Lacerda.
Não tardará que, um destes dias, putos ou putas com apelido de Sócrates, Duartes Lima, Morais (de nome), Loureiro (muitos), Portas, Oliveira e Costa, Espírito Santo, Ricciardi, Menezes, Relvas, talvez Coelhos e outros quejandos, sejam vistos nas "bichas", às portas dos Registos Civis, tentando, cada qual, "libertar-se" de um nome que lhes foi imposto, em que, eles e elas, nem sequer tiveram direito a escolha.
Mas se pensam que aquele requerente de 1975 foi o pioneiros desse esquema das mudanças, estão redondamente enganados, porque, há umas largas décadas, contava-me o meu mui sabedor avô António Caria, que, numa remota aldeia do nosso Ribatejo, um fulano, que achava que o conjunto entre o seu nome e apelido, não combinava a contento, isto é, não lhe soava nada bem, com a agravante de andar a ser gozado pelos conterrâneos desde que se lembrava de ser gente, resolveu dirigir-se ao Registo Civil, a fim de que lhe emendassem a anomalia. O resto vão ler aqui, no diálogo que estabeleceu com o chefe da Repartição lá do burgo:
- Ora, então, o que pretende o cavalheiro? 
- É qu´ê tenhe um nome munta esquesite, e queria ver se vocemessei era capaz de o trocari.
- Vamos ver! Como é, então, o seu nome?
-  Ê cá chame-me Zé Merda! 
- Eh, pá! Realmente, o seu nome não abona muito!... E que nome vai o senhor querer adotar?
- O quê quere meme é passari a chamar-me João Merda.
Agora, digo eu: no estado em que tudo isto está a ficar, pouco adianta mudar de nome ou apelido, uma vez que os MERDA vão continuar por muitos e maus anos. E, como se isso não bastasse, ainda subiram a fasquia para o escandaloso emolumento de 250 €uros por cada troquicha. Isso, é que vai ser uma negociata e peras, ah, ah! Quem serão os fieis depositários dessa "massa"? Será que começam já a gastar por conta, ou vão depositá-lo no BPN? Mesmo que nos tentem atirar areia para os olhos, espero que estejamos cá para ver.