quarta-feira, 6 de agosto de 2014

QUANDO REZAR PODE SER POUCO



"REZEM, almas cristãs!" (pediu o Papa Francisco)

O pior é que, enquanto uns vão rezando com a finalidade de se fazerem ouvir, os outros fazem-se ouvir pelos atentados terroristas, pelo metralhar das armas e, assim, massacre após massacre, vão tomando conta do Mundo. 
Eu - que até cheguei a ser um pacifista - escrevi, em tempos não muito distantes que, se não for através do lema "olho por olho dente por dente", a cavalgada muçulmana só pára no Polo Norte. Infelizmente para os europeus, cristãos ou não, vai ser uma razia. Eles ameaçam e vão cumprindo. Nós europeus, em vez de agirmos e retaliarmos à afronta, como Rottweiler ao assaltante da quinta, portamo-nos com doçura, como os caniches, lambendo-lhes os pés. E não vai tardar muito mais que três ou quatro dezenas de anos, para que o Mapa da Europa (pelo menos) fique tingido de "crescentes vermelhos" pintados pelos servos de Alá. Se os muçulmanos já estâo (fisicamente) a tomar conta da França, dos Países Baixos, do Sul de Itália, Sul de Espanha e de parte da Grã-Bretanha... Já viram quem está à frente do comércio alimentar francês? E dos Museus e outros Monumentos de Paris? Meditem no que vos digo hoje, porque amanhã pode ser tarde demais.
Eu, bloguista Zekarias, nada mais fiz do que analisar e reagir em conformidade com o relato do articulista. Que cada um aja como melhor lhe aprouver.

- Ver artigo da Rário Renascença -

“Rezem por favor”, pediu o Papa Francisco na audiência geral desta quarta-feira, enquanto do Iraque chegam notícias dramáticas de sofrimento das minorias religiosas.

Assinala-se esta quarta-feira uma jornada mundial de oração pela paz e reconciliação no Iraque, de onde continuam a chegar notícias dramáticas de sofrimento e perseguição, em particular de membros de minorias religiosas, como os cristãos e os yezidis, que viviam em cidades e aldeias recentemente ocupadas por terroristas. 

A iniciativa partiu do Patriarca da Igreja Caldeia, a maior confissão cristã do Iraque. O Patriarca Louis Sako pede que todas as pessoas de boa-vontade, sejam cristãos, muçulmanos ou de outra religião, rezem de forma especial pelo seu país e por todos os que sofrem por causa dos avanços dos militantes do autoproclamado Estado Islâmico no Norte do Iraque. 

A jornada de oração está a ser promovida e divulgada pela fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), sobretudo online, através das redes sociais e de um site criado especialmente para o efeito

Catarina Martins - não é essa, não - , da AIS em Portugal, explica que a data foi escolhida também por ser o dia da Transfiguração do Senhor: “o Patriarca caldeu de Bagdad, pediu-nos para todos juntos encontrarmos um dia em que toda a Igreja pudesse estar em oração pela Igreja do Iraque, pelos cristãos, pela paz e também pelos muçulmanos, porque o que está a acontecer no Iraque não afecta só a comunidade cristã. É uma oração ecuménica em que todos podem participar e rezar pela paz e pela reconciliação no Iraque”. 

O Patriarca está a organizar também uma oração ecuménica nesse dia, no Iraque, "para que haja de facto oração ao longo de todo o dia por esta intenção da paz e reconciliação no Iraque", refere esta Catarina Martins. 

Esta manhã o Papa Francisco também se associou indirectamente à iniciativa. Sem referir especificamente o caso iraquiano, mas acentuando o afegão, o Santo Padre fez questão de pedir orações pelo Médio Oriente em geral, abrangendo assim Gaza e a Síria também. “Rezemos tanto pela paz no Médio Oriente. Rezem por favor!” 

O berço dos cristãos no Iraque é a planície de Nínive. É precisamente esta região que, ao longo das últimas semanas, tem sido progressivamente ocupada pelos militantes do Estado Islâmico. 

Depois de terem obrigado dezenas de milhares de cristãos a fugir de Mossul, a ocupação de outras vilas e cidades na região levou à fuga de centenas de milhares de pessoas, entre cristãos e membros de outras religiões minoritárias, incluindo yezidis, mandeus e shabaks. 

O Estado Islâmico é uma organização terrorista muçulmana sunita que luta pelo estabelecimento de um califado na região do Iraque e da Síria. Os seus primeiros confrontos com o exército iraquiano levaram à debandada total dos militares regulares e mais recentemente derrotaram também com relativa facilidade os soldados da região autónoma do Curdistão. Os curdos, contudo, dizem que estão a reorganizar-se para contra-atacar os terroristas já nos próximos dias.